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Cerca de mil homens do Exército e da Polícia da Colômbia mataram o líder máximo das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Alfonso Cano, numa acção com bombardeamentos e perseguições que o Governo já classificou como a "maior operação" em 50 anos.

Alfonso Cano (foto abaixo) vivia há cerca de dois meses no sudoeste do país, em Cauca, quando na sexta-feira foi surpreendido por uma operação militar intitulada operação "Odisseia": Depois de um bombardeamento, cerca de mil homens das forças de segurança do Estado atacaram uma área rural conseguindo aniquilar o líder máximo das Farc, contou o ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón.
A operação conjunta de bombardeamento das Forças Militares e da Polícia tinha começado há já vários dias "mas só se concretizou a partir das 8h30" de sexta-feira, avançou o ministro.

Alfonso Cano abatido na sexta-feira era um intelectual de classe média que chegou a líder máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia após a morte do seu lendário co-fundador, Manuel Marulanda, o Tirofijo, em 2008.
Cano, de 63 anos, cujo verdadeiro nome era Guillermo Saenz Vargas, estudou antropologia na Universidade Nacional de Bogotá antes de entrar na Juventude Comunista, e ter-se-à juntado às Farc na década de 1970.
Começou por liderar as negociações de paz com o governo colombiano, realizada em Caracas (Venezuela) em 1991 e em Tlaxcala (México) em 1992.
O presidente colombiano Juan Manuel Santos confirmou a morte de Alfonso Cano, e pediu a desmobilização da guerrilha. "A morte de Alfonso Cano foi confirmada. Infligimos o maior golpe na história daquela organização", declarou o presidente durante uma declaração na televisão. As Farc ainda não se pronunciaram.



  Em Havana, PCdoB se reúne com presidente do parlamento cubano 

Delegação do PCdoB debate atualização do socialismo cubano
A comitiva é integrada também por Ricardo Alemão Abreu, secretário de Relações Internacionais do Partido, pela senadora Vanessa Graziotin (AM) — presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Cuba — e por Ronaldo Carmona, integrante da Comissão Internacional do PCdoB.
Os comunistas brasileiros se reuniram com o deputado Ricardo Alarcon, presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular (parlamento cubano), um dos quatorze membros do Birô Político do Comitê Central do PCC, e velho amigo dos comunistas brasileiros.

Alarcon fez longa análise sobre a situação internacional contemporânea. O líder cubano manifestou preocupação com o risco dos Estados Unidos, no afã de retomar o terreno perdido de sua hegemonia em declínio, busque reverter esta tendência via militar, com imenso custo para a humanidade, e no limite, “destruindo o planeta”. Para ele, os EUA seguem com grande vantagem sobre os demais países do mundo em pelo menos duas áreas chaves: a militar e a ideológica.


Sobre a possibilidade de o atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama não se reeleger, o observou que isso poderia aumentar tendências ultrarreacionárias naquele país, mas saudou o “certo renascimento” do movimento social estadunidense com o “Ocupar Wall
 
Ativistas falam sobre o movimento “Ocupar Wall Street”
Quatro ativistas discutem os objetivos do acampamento no distrito financeiro de Nova York. "Deveria estar razoavelmente claro para qualquer um que olhe o que está se passando no movimento Ocupar Wall Street que o objetivo é acabar com a influência corrupta dos extremamente ricos sobre a política democrática. Wall Street controla a América e nós nos opomos a isso", diz o jornalista Jesse Alexander Meyerson, de 25 anos.
Em 17 de setembro, um grupo relativamente pequeno de pessoas frustradas com a crise financeira nos EUA e com a resposta que o governo do país deu a ela, acampou no Parque Zuccotti, na cidade de Nova York – próximo ao local onde estavam as Torres Gêmeas e próximo a Wall Street.

Uma semana depois, os nova-iorquinos começaram a acampar, 80 manifestantes foram presos e ao menos quatro foram atingidos por sprays de pimenta da polícia, quando marchavam pelo distrito financeiro de Nova York.

Depois de duas semanas, milhares de manifestantes se dirigiram à Ponte do Brooklyn e 700 foram presos, enquanto marchavam diretamente pelo famoso vão que dá nos bairros nova-iorquinos de Manhattan e do Brooklyn.

A ação se tornou conhecida como “Ocupar Wall Street”, um trending topic que se tornou viral no Twitter, no Facebook e, como os organizadores esperavam, nas ruas.


'Capitalismo acabou com civilização em Marte', diz Hugo Chávez

Redação SRZD | Internacional | 22/03/2011 18h39
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que a falta de vida em Marte é culpa do capitalismo. Chávez ainda culpa o capitalismo por vários problemas do mundo e alertou sobre fim do abastecimento de água no planeta.

"Eu sempre digo, e ouço, que não seria estranho se tivesse existido uma civilização em Marte, mas talvez o capitalismo tenha chegado lá, o imperialismo chegou e acabou com o planeta", declarou o presidente venezuelano, discursando para marcar o Dia Mundial da Água.

Chávez alertou ainda que os ataques de países ocidentais sobre a Líbia tinham como motivação fontes de água e reservas de petróleo.

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