sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Venezuela: "É impossível derrotar Hugo Chávez"

Em pronunciamiento feito nesta quarta-feira (22), o vice-presidente da Venezuela, Elías Jaua, rejeitou os comentários feitos pela oposição sobre a saúde do chefe de Estado, Hugo Chávez.




Vice-presidente da Venezuela Elías Jaua


“Desde sua primeira operação que o presidente da República [Hugo Chávez] tem sofrido uma campanha destinada a confundir e gerar medo e temores no povo venezuelano sobre as possibilidades do presidente seguir governando”, afirmou em entrevista ao programa Contragolpe da Televisão Venezuelana.

Jaua esclareceu que a campanha empreendida pela oposição obedece a uma ordem do império norte-americano e objetiva desestabilizar a imagem e possibilidades de Chávez ser reeleito. “Estão se aproveitando desta situação, de sua enfermidade, para minar sua liderança. No entanto, mesmo com as estratégias da direita nacional contra o presidente e a revolução, diante desta situação, Chávez está fortalecido”, completa Jaua.

"Esses setores atualmente se vestem de democratas e progressistas e tentam esconder sua verdadeira face", disse ele.

O vice-presidente ainda destacou serem abusivas as especulações e lembrou que a Constituição Nacional estabelece que na ausência do presidente o vice assume o governo. "Como previsto na Carta Magma, desde 1961, na falta do presidente o vice assume, não será necessário designar um ministro como mandatário”, lembra.

O governo não vai ser paralisado porque o presidente se ausentará por uns días. O país continuará sob a direção estratégica do nosso presidente da República”. Ele reiterou que não há temas ocultos sobre a saúde do presidente. “Seguimos como sempre, falando a verdade ao povo venezuelano”, finaliza Elías Jaua.

Perspectiva de vitória

Elías Jaua também informou que, apesar da campanha empreendida pela mídia, fomentada pela direita nacional com o apoio das forças norte-americanas, será impossível derrotar Chávez nas eleições de outubro.

O presidente da Assembleia Nacional e primeiro vice-presidente do PSUV, Diosdado Cabelo, disse, em declaração à imprensa, que continuará em todo o país a mobilização dos militantes dessa organização e dos membros do Grande polo Patriótico para conseguir a vitória nas eleições presidenciais de 7 de outubro.

"Será uma vitória do povo, uma vitória do comandante, uma vitória da revolução, uma vitória do socialismo", afirmou Cabelo.

Apoio das massas e dos setores culturais

“Um canto pela vida em apoio a Chávez na Venezuela”. Com esse título foi emitido por diversas lideranças sociais, nesta quinta-feira (23), nota de solidariedade ao presidente Chávez.
Segundo a nota, haverá, nesta quinta-feira (23), em Caracas, no Teatro Teresa Carreño, ato em apoio ao presidente.

Liderado pelo Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), pelas formações políticas aliadas e pelos coletivos do Grande Polo Patriótico, a oportunidade se converterá em um momento de reafirmação da unidade da maioria dos venezuelanos em torno de seu principal líder.

O ato é apenas um dentre as várias manifestações que vêm sendo realizadas desde a terça-feira (21) quando Hugo Chávez anunciou que deverá se submeter a uma nova operação cirúrgica devido a uma lesão na pélvis.

Nesta quarta-feira (22), houve uma mobilização da Frente Indígena Bicentenário Grande Cacique Guaicaipuro, para manifestar seu apoio ao mandatário. "O presidente tem olhado para os povos indígenas, por isso estaremos apoiando-o sempre", disse um dos porta-vozes da Frente.

Joanne Mota com informações da Prensa Latina

Nossa independência..




A história prova que quando o povo começa a perceber a sua força, capacidade de mobilização, esse pequeno grupo, a elite, cria fato novo, alguma coisa que gere conflitos internos até as revoluções, onde norteia e lidera a mobilização revolucionária, permanecendo no poder com mão de ferro e autoritária... Isso é fato... Isso é história. Aos poucos carajaenses e tapajoaras começam a compreender a dinâmica da política. Hoje observa que todos estão numa luta dinâmica de que os políticos do contra terão que ser reconhecido como os nossos ante progressistas. Este é o espírito que nos deve mover! Em um só tempo reflete a compreensão que apenas através da política poderemos mudar o atual estado de coisas e que somos fortes o suficiente para eleger prefeitos, vereadores,deputados, senadores e até mesmo governadores.
Alerto apenas que devemos ir um pouquinho além. Sabem que é de causar indignação mas, mesmo dentre os políticos com domicílio eleitoral nas duas regiões, existem os covardes, os trânsfugas, os frouxos, os puxa-sacos, os omissos, os "sumidos da campanha", os "emburradinhos". Buscaram desculpas para fazer acordos nada republicanos. Infelizmente, quase todas as cidades de Carajás e Tapajós têm ao menos um exemplar desta triste espécie. E não se enganem: Logo estarão lépidos e faceiros, com a habitual cara-de-pau a pedir seu voto para prefeito, vereador e em 14, para deputado, senador e até governador ou vice, esses são ainda piores que os políticos de Belém! Traíram o desejo majoritário de todos os que sofrem com o abandono e o descaso a que foram relegados Carajás e Tapajós. Para esses, que colocaram a coragem no bolso, o ostracismo é o melhor pagamento por sua suprema covardia. Não merecem o voto de nenhum de nós (lembrem-se: FORMAMOS UM EXÉRCITO DE 1.200.000 ELEITORES E CRESCENDO...). Não merecem o nosso voto porque lhes faltam dois atributos básicos: CARÁTER E VERGONHA NA CARA!
Devemos Valorizar o Voto Regional.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

-Um relato sobre o Fórum Social Temático





No Fórum Social Temático de 2012, a Carta Maior levou seus estagiários para acompanhar as discussões e eventos. Eles puderam ver e apreender sobre temas importantes e atuais. No último dia do Fórum, André Cristi, Caio Mello e Felipe Blumen foram convidados para uma conversa com o jornalista Geraldo Canali para um balanço dos eventos que participaram.

Veja mais aqui..


http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19506

sábado, 28 de janeiro de 2012

Forum Regional Carajás do PC do B

Marabá, Itupiranga, Bom Jesus do Tocantins, Paraopebas, Brejo Grande, São domingos e São joão do Araguai, reunindo para descutir politica de composição, para 2012 pelo PC do B na Região Carajás.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A ditadura acabou. Falta avisar a polícia

Rezam os livros de história que, quando Dom João VI correu do Rio de Janeiro em 1821 de volta à Portugal, raspou os cofres e deixou um território gigantesco para ser administrado por seu filho, Dom Pedro. Este, sem muito talento para a coisa e de pires na mão, iniciou a história independente de um país que já nascia adiando suas necessidades e obrigações.
Polícia que bate é polícia subdesenvolvida.
Ou seja: nascia o Brasil que conhecemos.
A partir daí, quase tudo o que constitui uma civilização ocorreu no Brasil tardiamente, e daquele jeito bem mais ou menos. Ou então ainda não ocorreu. A primeira universidade brasileira surgiu no século XX, centenas de anos após nossos vizinhos terem as suas. Escola pública universal é uma conquista recente, e só ocorreu quando a qualidade dela já não era das melhores. Os surtos de dengue se repetem a cada verão. E o respeito aos direitos humanos ainda está longe dos hábitos enraizados da sociedade.
No último século, lampejos de uma democracia frágil e duas ditaduras, a de Getúlio Vargas e a dos milicos, acabaram por deturpar uma das instituições fundamentais para a evolução de uma sociedade: a polícia.
O brasileiro aprendeu a ter medo de quem veste farda. Nos anos de chumbo, porque a polícia tinha poderes arbitrários para prender quem quisesse. Tem cara de terrorista? Vai preso. Tem cara de bandido? Vai preso. Está sem o R.G.? Vai preso. Está fazendo nada? Vai preso por vadiagem. E assim foi por muitos anos. Se perguntassem a um policial nos anos 1970 sobre qual era a prioridade de seu trabalho, a resposta padrão seria “manter a ordem”, e não “proteger a sociedade”. O cassetete virou política.
Leia também:
Ativistas pedem criminalização do abuso em abordagem policial Matheus Pichonelli: A PM paulista sabe lidar com seres humanos? Piauí: MP e OAB vão mediar impasse entre estudantes e governo
Isso porque, na prática, a polícia defendia os governantes da própria população, porque uns queriam ser representados e outros se outorgaram o direito de representar. Estavam em lados opostos, algo que não faz sentido, em tese, em uma democracia – em que você pode cobrar quem elegeu como representante.
A polícia é um exemplo de que a transição da Ditadura Militar para a democracia parece ser mais um capítulo dessa história brasileira na qual as coisas acontecem mais ou menos, das políticas que mudam mas não muito, da evolução que se dá do jeito que der e não do jeito que deveria ser. Podem ter existido casos isolados, mas nunca houve uma real e abrangente ruptura das estratégias policiais da Ditadura com a maneira como as polícias estaduais atuam hoje.
Três fatos desta semana exemplificam esse fato: a ação da PM paulista na chamada Cracolândia, zona central de São Paulo tomada por viciados; a violência gratuita de um policial, também da PM paulista, contra um estudante da USP; a ação repressiva da polícia do Piauí contra estudantes que
protestavam contra o aumento da passagem de ônibus.
O que podemos fazer para acabar com o problema do crack no centro da maior cidade do País? Borrachada em viciado, impugindo-lhes propositalmente “dor” e “sofrimento”, relegando a segundo plano a ação de saúde pública e de assistência social. O que fazer com estudantes a protestar contra o aumento da passagem de ônibus? Borrachada neles, como se fossem revolucionários comunistas tentando tirar o milico de plantão no poder do País.
É importante frisar que ser um policial competente no Brasil é um sacrifício digno de odisséias bíblicas. O salário é baixo, sobretudo se comparado ao risco que ele corre todos os dias. Quase nunca ele tem ao seu dispor uma boa estrutura para exercer o ofiício. E ainda tem grandes chances de receber instruções deturpadas no que se refere aos direitos humanos.
As autoridades já deveriam há muito tempo ter criado uma política nacional para a ação policial, seja esta sob jurisdição estadual ou municipal. Polícia que bate sem contexto de legítima defesa é polícia subdesenvolvida. A incapacidade das corporações policiais em resolver os problemas sem o cassetete mostra um país a evoluir do jeito que dá e não do jeito que deveria ser. É o rescaldo da Ditadura, que nos lembra diariamente o quão longe ainda estamos de sermos uma civilização avançada, não importa o quão bem caminhe nossa economia.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Dilma se encontra com Lula em hotel em São Paulo

Presidente aproveitou viagem a SP, onde receberá prêmio, para visitar Lula
A presidente Dilma Rousseff se encontrou na tarde desta terça (6) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no hotel Transamérica, em São Paulo.
Dilma aproveitou a viagem a São Paulo para visitar o ex-presidente, que faz tratamento contra um câncer na laringe.
Ex-presidente faz tratamento contra um câncer na laringe


A presidente desembarcou no início da tarde na capital paulista. À noite, participa da cerimônia do prêmio Brasileiros do Ano, da revista "IstoÉ".

sábado, 26 de novembro de 2011

Ato cultural em Rondon do Pará pela Reforma Ágraria

Quatro artistas da TV Globo desembarcaram na manhã de sábado, 26, no aeroporto de Marabá, para participar de um ato público em Rondon do Pará, que lembrou a passagem dos onze anos do assassinato de José Dutra da Costa, o "Dezinho", morto em novembro de 2000. Do aeroporto, os atrizes Camila Pitanga e Letícia Sabatella e os atores Sérgio Marone e Osmar Prado, juntamente com várias lideranças sindicais, seguiram direto para o local do evento, na praça principal de Rondon do Pará. Na cidade, os artistas posaram para fotos, distribuíram autógrafos e participaram de várias reuniões com autoridades e representantes da sociedade civil.
Há cerca de seis anos, os artistas, que fazem parte de uma organização não governamental de direitos humanos, resolveram abraçar a causa da agricultora Maria Joel, viúva do sindicalista "Dezinho", executado a mando de fazendeiros e pecuaristas da região. Marcada para morrer, Maria Joel assumiu o papel do marido e se tornou uma liderança na luta contra a violência e impunidade no campo. Antes do ato público e da caminhada, os artistas se reuniram com o juiz da comarca local, Gabriel Ribeiro. "Tenho acompanhado o seu trabalho e sei que o senhor é comprometido com a justiça e com as causas sociais", disse a atriz Camila Pitanga, depois de abraçar o magistrado.



hoje dia 26 de Novembro, em Rondon do Pará, Pará, se realizou um Ato Público em favor de Maria Joel e outros ameaçados de morte na Amazônia. Do MHuD, estarão presentes, entre outros: Camila Pitanga, Letícia Sabatella, Osmar Prado e Sergio Marone, que caminharam pelas ruas de Rondon do Pará. Maria Joel Dias viúva de José Dutra da Costa, que foi assassinado em 21.11.2000 quando presidia o mesmo sindicato A filha Joelma se emociona ao lembrar, da frieza com que foi assasino o seu pai, e garante que estará sempre na luta em prol dos trabalhadores.








Letícia Sabatella declarou que mortes e crimes são coisas que são feitas para desestimular a luta por uma justiça social, uma melhor distribuição de renda e recursos, de uma boa utilização do nosso patrimônio. “Neste momento, nós estamos aqui para mostrar que existe uma força, há pessoas que olham por eles, que tão juntos, e de algum modo acreditamos nesta luta, estando onde nós estivermos”

Para a atriz Camila Pitanga, a intenção é virar a página da impunidade no campo. “A gente quer que Rondon do Pará vire a página e saia desta imagem de lugar violento, de terra de impunidade, para um lugar de paz, de conciliação de todas as classes sociais”, afirmou.


DÉZINHO, A SUA MORTE NÃO VAI SER EM VÃO.OUTROS DÉZINHO SURGIRÃO, PRA LUTAR PELO SEU POVO.





Enfrentaram o sol do Pará em nome da Vida e da Paz em Rondon do Pará




Os casais de ambientalista assasinado em Ipixuna, pela ganancia dos madereiros tambem é lembrados, estanpado nas camisas.

DIRETO DE RONDON DO PARÁ.ESSA MOÇA DE VESTIDO É A COMPANHEIRA JOELIMA, FILHA DO SINDICALISTA DÉZINHO.

Indignada´pela perca do marido assasinado, a Viuva Maria Joelma, fala de outrs varias viuvas... que são assasinada por pessoas egoista que querem a terra somente para eles não respeitando a ninguem.

Maria Joel, viúva de Dezinho assumiu a luta, e hoje estaria sendo ameaçada por fazendeiros de Rondon do Pará, que prometem realizar o ato em represálias às manifestações agendadas por organizações que defendem os direitos humanos e o STR de Rondon do Pará. Veja AQUI matéria veiculada no programa Fantástico, da Rede Globo.

DIRETO DE RONDON DO PARÁ.DEPUTADA ESTADUAL BERNADETE E A DONA MARIA JOELMA, VIÚVA DE DÉZINHO;