Com uma bandeira do Brasil sobre os ombros, Lobão defendeu a recontagem dos votos das eleições presidenciais e negou que o movimento tenha como propósito dar um novo golpe militar no país. "Não tem ninguém aqui golpista", disse ao microfone. Mas não foi bem isso que se ouviu dos presentes, que além de pedirem o impeachment de Dilma, defenderam um novo golpe militar no país. A notícia sobre o pedido de golpe, que estampou as páginas da Folha e do UOL na internet, irritaram Lobão e um de seus aliados na Veja, Reinaldo Azevedo, que acusou a imprensa de ridicularizar o manifesto. Eles também reclamaram da falta de cobertura das TVs.
Nas redes sociais, o coro dos que ironizaram o ato liderado por Lobão foi reforçado pela jornalista Bárbara Gancia ("Drogas podem causar lesões irreversíveis no cérebro. E, pelo visto, no caso de Lobão , deixam sequelas perversas na alma") e pelo professor Wilson Gomes ("Lobão liderando um movimento, quem diria? O decrépito Lobo enfim assume a vanguarda... da retaguarda"). Outras pessoas cobraram que o cantor cumpra a promessa de deixar o país.
A sanha de Lobão contra o PT é a forma que ele encontrou de fugir do ostracismo e assim arregimentar alguma mídia sobre si, justificar suas declarações confusas e sua falta de relevância no mercado cultural brasileiro. Assim como alguns dos blogueiros de extrema direita, o cantor não é capaz de outra coisa que não seja disseminar o seu antipetismo.
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